Israel matou líderes do Hamas nos maiores ataques desde o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza e sinalizou a retomada da guerra. O governo israelense afirmou que manterá a ofensiva nos próximos dias, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que esse é só o começo. E que as negociações para liberação dos reféns, agora, serão conduzidas apenas sob fogo.
“Voltamos a lutar. Voltamos a lutar com força”, declarou Benjamin Netanyahu em discurso televisionado. “De agora em diante, as negociações só serão conduzidas sob fogo”, seguiu o primeiro-ministro, acrescentando que “é apenas o começo”.
Nas palavras do primeiro-ministro, “Israel vai lutar e vai vencer. Vamos trazer as nossas pessoas de volta para casa e vamos destruir o Hamas. Não vamos recuar”. Ele acusou o grupo terrorista de rejeitar as ofertas para manutenção do acordo de cessar-fogo.
Antes do pronunciamento de Netanyahu, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou que a ofensiva continua. “Nós atingimos alvos do Hamas e outros alvos terroristas em Gaza. Não foi um ataque de um dia só. Continuaremos a operação militar nos próximos dias”, disse.
Israel anunciou ainda ter matado quatro chefes do Hamas nos bombardeios em larga escala que atingiram a Faixa de Gaza nesta terça-feira, 18. A lista inclui Essam al-Da’alis, descrito pelo Exército israelense com “responsável pelo funcionamento do regime terrorista do Hamas em Gaza”.
Os outros três, ainda de acordo com Israel, seriam integrantes do Ministério do Interior, do Ministério da Justiça e do serviço de segurança interna.
O Hamas, por outro lado, disse que seis lideranças foram mortas nos ataques. O grupo terrorista acusa Israel de “anular o acordo de cessar-fogo” e expor os reféns mantidos em Gaza a um “destino desconhecido”.
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