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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025

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China elogia aviação brasileira em meio a polêmica sobre suspensão de compra da Boeing

Segundo o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jian, a cooperação entre os dois países é de 'grande importância' nos mais diversos assuntos.

China elogia aviação brasileira em meio a polêmica sobre suspensão de compra da Boeing
Reprodução/Google
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Em meio a uma notícia divulgada pela Bloomberg que a China vetou a compra de aviões da empresa americana Boeing por causa do tarifaço de Trump, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jian, elogiou a aviação brasileira.

De acordo com Lian, a cooperação entre os dois países é de 'grande importância' nos mais diversos assuntos, inclusive na área de aviação, comandada no Brasil pela Embraer.

'Gostaria de destacar que o Brasil é um importante país da aviação, e a China atribui grande importância à cooperação direta com o Brasil em vários campos, incluindo a aviação. A China está satisfeita em ver que as companhias aéreas chinesas realizam uma cooperação relevante com o Brasil, de acordo com os princípios do mercado', afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (16). Nessa terça (15), após a notícia sobre a Boeing ter sido publicada, as ações da Embraer subiram na Bolsa de Valores de São Paulo.

A empresa, junto com o governo brasileiro, vem buscando um acordo para a venda de 20 jatos de aviação civil para a China. Em maio, o presidente Lula irá até Pequim se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, em meio a uma tentativa de aumento da parceria comercial. O assunto pode entrar em pauta.

Jian, entretanto, não confirmou o veto da compra da Boeing. Segundo a reportagem da Bloomberg, Pequim também teria ordenado que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de qualquer equipamento ou peça relacionadas a aeronaves dos EUA.

Havia uma expectativa que as três principais companhias aéreas da China (Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines) recebesse, respectivamente 45, 53 e 81 aviões da Boeing entre este ano e 2027. Trump reagiu dizendo que a China voltou atrás em um acordo importante com a Boeing ao recusar a entrega de aeronaves.

Com o aumento dos custos por causa do tarifaço, ficou inviável para as empresas chinesas aceitarem aviões da Boeing. As ações da fabricante caíram após a notícia, acumulando queda de 10% no ano.

Comentário sobre América Latina

Em uma outra coletiva, Jian também fez comentários sobre a relação entre a China e a América Latina. Isso veio depois do secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, dizer que o investimento chinês em países emergente era 'voraz'.

'A China empreende uma cooperação prática com os países da América Latina e do Caribe com base no respeito mútuo, na igualdade e no benefício mútuo, o que impulsionou muito o desenvolvimento socioeconômico nos países e foi bem recebido e elogiado por eles', afirmou Jian.

FONTE/CRÉDITOS: cbn.globo.com
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