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Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025

Notícias/Mundo

Gabinete de Guerra de Israel, ONU e G7 fazem reuniões hoje para discutir ataque do Irã

Israel disse que conseguiu barrar 99% dos drones e mísseis lançados contra seu território. Ofensiva de Teerã foi em resposta a um ataque contra a sua embaixada na Síria.

Gabinete de Guerra de Israel, ONU e G7 fazem reuniões hoje para discutir ataque do Irã
Reprodução/Google
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Uma série de reuniões está prevista para este domingo (14) para tratar do ataque do Irã contra Israel, que elevou a tensão na região do Oriente Médio.

O Gabinete de Guerra de Israel discute agora pela manhã uma resposta à ofensiva do Irã, que lançou no sábado (13) drones e mísseis em retaliação a um ataque contra a sua embaixada na Síria. As informações são da agência Reuters, citando uma autoridade do governo israelense.

No início da tarde, os líderes do G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, farão uma reunião virtual para articular uma resposta "diplomática e unida" à situação.

Mais para o fim da tarde, será a vez do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que convocou uma reunião de emergência a pedido de Israel para tratar do assunto.

Os ministros de Relações Exteriores dos países que compõem a União Europeia também foram chamados pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, para um encontro extraordinário neste domingo para discutir a escalada do conflito.

Ataque inédito

Israel foi alvo de um ataque inédito do Irã na noite de sábado — madrugada de domingo pelo horário local. Mais de 300 artefatos, incluindo drones e mísseis, foram lançados contra o país.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conseguiram interceptar 99% dos artefatos lançados. Entretanto, a mídia iraniana disse que mísseis conseguiram furar a proteção israelense. A agressão iraniana é uma resposta ao bombardeio de Israel à embaixada do país na Síria.

Poucas horas após o ataque, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se reuniu com membros do governo do país e das Forças Armadas para discutir o ataque. Netanyahu também conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Militares do Irã ameaçaram uma ofensiva ainda maior se Israel contra-atacar. O governo iraniano também disse que pode atingir bases dos Estados Unidos caso Washington apoie uma retaliação israelense.

ONU e G7

O presidente norte-americano classificou o ataque do Irã contra Israel como "descarado" e afirmou que vai reunir os líderes do G7 para coordenar uma resposta "diplomática e unida".

A Itália, que ocupa a presidência rotativa do Grupo dos Sete, agendou uma reunião virtual com os demais membros do grupo, que, além dos EUA e da Itália, inclui Canadá, França, Alemanha, Inglaterra e Japão.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou na rede social X (antigo Twitter) que o governo italiano "reitera sua condenação dos ataques iranianos contra Israel".

O Conselho de Segurança da ONU foi convocado para uma reunião de emergência pelo embaixador israelense nas Nações Unidas, Gilad Erdan.

"O ataque iraniano é uma séria ameaça à paz e segurança globais, e espero que o Conselho utilize todos os meios para tomar medidas concretas contra o Irã. [...] Chegou o momento do Conselho de Segurança tomar ações concretas contra a ameaça iraniana", disse Erdan em documento enviado à ONU.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou que vai se reunir em caráter emergencial a partir das 17h neste domingo (horário de Brasília).

O que se sabe sobre o ataque do Irã

  • O Irã enviou dezenas drones para atacar o território de Israel no fim da tarde de sábado (13), pelo horário de Brasília.
  • Os drones demoraram horas até chegar ao alvo.
  • No caminho, uma parte dos drones e dos mísseis foi derrubada por aeronaves de Israel, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
  • Perto das 20h, as primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas em Israel.
  • O serviço nacional de emergência médica de Israel informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
  • O ataque é uma retaliação do Irã contra Israel: em 1º de abril, a embaixada iraniana na cidade de Damasco, na Síria, foi atingida, e sete pessoas morreram.
  • Às 19h, ainda antes de os artefatos chegarem a Israel, a missão do Irã na ONU afirmou que o ataque estava encerrado, referindo-se a ele com uma "ação legítima".
FONTE/CRÉDITOS: Portal do G1
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